sábado, 17 de março de 2012

Alcançada cura de diabetes tipo 1 com células-tronco?

Publicando, aqui, notícia vista na internet.
Tenho esperanças de que a solução esteja próxima.
Alcançada cura de diabetes tipo 1 com células-tronco - Agência de Notícias São Joaquim Online

"Longuinho" de sábado

De volta aos treinos visando a Meia Maratona do Rio, em Julho, fiz hoje o primeiro treino chamado de "longão" no dialeto das corridas, mas que, para mim, está mais para "longuinho", dada a distância que estava prevista para percorrer: 8km.
Antes de começar a corrida, minha glicemia estava em 98 mmg/dll (muito baixa para iniciar o treino), então comi uma quantidade um pouco maior de carboidrato, para além de elevar um pouco a glicemia (diminuindo o risco de hipoglicemia) também fornecer "combustível" para a atividade. Assim, comi dois pacotinhos de club social integral e saí para a corrida. Também, diminuí em 50% a quantidade de insulina liberada pela bombinha durante a corrida.
Ritmo leve, seguindo a planilha, corri os 8k em cerca de 50 minutos.
Ao final do treino a glicemia estava em 121 mmg/dll.
Planilha cumprida, com segurança e serotonina liberada. É isso!
Bruno
I run on insulin

quarta-feira, 29 de fevereiro de 2012

Volta aos treinos

Fim de ano é complicado, pois sempre chega o cansaço e entramos o período de festas dando um tempo nos treinos. Comigo não foi diferente, só que a paradinha de final de ano, virou uma "paradona" de 03 meses...
Retomei os treinos ontem e fiz 05k num ritmo confortável (média de 06:32/km). Antes do treino, que durou cerca de meia hora, minha glicemia estava em 142 mmg/dll, comi uma banana e reduzi a dose basal da bomba de insulina para 50%. No final do treino a glicemia estava em 138 mmg/dll, de forma que consegui treinar bem com uma dose de glicose segura, para não ter hipoglicemia. O treino foi pela manhã e a glicemia manteve-se estável durante o dia.
Hoje retomei a musculação, voltada para o fortalecimento do core, para ajudar na corrida.
Pretendo repetir a prova da meia maratona do Rio de Janeiro, que ocorre junto com a Maratona Internacional, em julho. Corri no ano passado e gostei muito, tanto da organização quanto do horário da prova. O cenário, então, é espetacular!
Minhas metas, para 2012: fazer uma meia maratona com tempo em torno de 2:15:00 e correr os 10k abaixo de 01:00. Como são metas para o final de 2012, vou ver como vai ser meu desempenho durante o ano. Para muitos pode ser uma meta modesta, para mim, acima de tudo, representa que estarei bem comigo mesmo, com meu corpo e com minha saúde.
Vamos em frente...

Bruno
I run on insulin

terça-feira, 8 de novembro de 2011

ERGOESPIROMETRIA

Recentemente, fiz o teste de ergoespirometria, ou cardio-pulmonar, para verificar os limiares aeróbicos e anaeróbicos pois, de acordo com a intensidade do treino (de corrida ou de qualquer outra atividade), a glicemia pode subir ou descer durante o exercício ou após o seu término.
Por exemplo, treino longo abaixo do limiar anaeróbico tem como conseqüência a queda do nível de glicose, mas se o esforço cardio-pulmonar ultrapassar o limiar por umm período mais prolongado, vai ocorrer um aumento na glicemia.
Fiquei muito satisfeito com os resultados, principalmente depois de mostrá-los para minha endocrinologista pois ela me informou que os DM1 tem uma dificuldade maior do que as pessoas não diabéticas a manter um condicionamento físico dentro dos parâmetros esperados para a média da população, considerando as mesmas idades e sexo.
No meu caso, o resultado mostrou que eu estava acima dessa média, o que é excelente, em razão desta dificuldade. O melhor de tudo é que me deu os parâmetros corretos para ajustar o monitor cardíaco e a certeza e segurança de que posso continuar...
Aliás, minha médica me autorizou a aumentar a carga do esforço, em razão do bom resultado do exame.
É isso, como eu digo, o DM1 precisa se concientizar de que, com responsabildiade e segurança, pode fazer qualquer coisa...
Um abraço

Bruno
I run on insulin!

terça-feira, 9 de agosto de 2011

Preparação para Meia Maratona

A preparação para a minha primeira meia maratona foi de cerca de 04 meses. É bem verdade que eu já vinha correndo frequentemente, mas sempre distâncias de, no máximo, 10 ou 12km, mas encarar o desafio dos 21km tinha que ser feito com responsabilidade.
Comecei procurando uma médica especialista em bomba de insulina e encontrei uma que, acredito, não poderia ser melhor: endocrinologista com doutorado em diabetes, diabética há mais de 30 anos e usuária de bomba de insulina e lhe falei da minha intenção de correr uma prova mais longa... Minha expectativa era que ela ia dizer: coma isso, beba aquilo, no km tal consuma tal gel etc... Mas o que ela me disse foi: cada organismo se comporta de modo diferente quando submetido a esforços prolongados, como uma meia maratona, você vai ter que analisar como o seu se comporta e, durante os seus treinos, seguindo uma premissa básica: nunca treinar sem se alimentar cerca de 30min antes.
De início, foram modificados os quantitativos de minha insulina basal, o que me ajudou a perder peso e a verificar que a Glucerna que eu estava ingerindo não era o alimento mais adequado antes de uma corrida. Passei a treinar, sempre acompanhado, e, ao final, meu "esquema" de alimentação/reposição de carboidrato ficou no seguinte: uma maçã antes da corrida (para treinos no início da manhã) e um sachê de gel (G.U.)depois dos primeiros 45 minutos e, posteriormente, a cada 30 minutos.
Em relação à bomba de insulina, faço uma diminuição de 50% do basal durante a corrida e, caso o treino demore mais de 50 minutos ou for mais "puxado", aumento para 120% por 02 horas depois.
Isso pelo fato de que, durante a corrida a glicemia tende a baixar e depois, caso tenha havido esforço considerável, a tedência é subir...
Como minha meta era completar a prova, não fiquei preocupado em tempo, nem com ritmo, de forma que conclui a meia maratona - 21,1 km (21 097,5 metros) - em 02h:31min:48seg.
Cumpri, portanto, a minha meta para o ano de 2011 em relação à corrida: terminar uma prova de meia maratona! Que venham outras.
Um abraço.
BRUNO - I run on insulin.

sexta-feira, 5 de agosto de 2011

Eu corro com insulina!

Eu já havia postado antes sobre a DESA - Diabetes Exercise and Sports Association, uma associação norte-americana que promove e incentiva a prática de esportes pelos diabéticos como forma de melhorar sua qualidade de vida.
Tentei adquirir uma camiseta, tanto para ajudar no desenvolvimento da atividade, quanto para, eu mesmo, incentivar outros diabéticos a praticar atividade física, mas não consegui, pois a postagem seria para o Brasil e não obtive resposta da DESA quanto a esta possibilidade.
Assim, peguei algumas camisas minhas e mandei pintar a frase I RUN ON INSULIN...
A que eu corri a Meia Maratona do Rio tinha essa pintura nas costas e foi muito bacana ver as pessoas me cumprimentando pela iniciativa e me incentivando a continuar na corrida (isso é muito importante quando você vem correndo há quase duas horas... rs)
A verdade é que se nós, diabéticos, podemos fazer tudo, ou qualquer coisa, desde que com responsabilidade e em se tratando de atividade física só temos a ganhar!

quinta-feira, 4 de agosto de 2011

Alimentação antes dos treinos

Uma das coisas que eu alterei na minha rotina de treinos, de uns tempos pra cá e me trouxe um resultado muito bom foi a questão da alimentação. Eu estava usando um carboidrato de absorção lenta (Glucerna SR) e achava que estava dando certo, mas a verdade é que as doses de insulina basal que estavam programadas na bomba de insulina estavam muito altas e isso fazia com que eu achasse que a corrida estava "queimando" esses carboidratos... ledo engano!
Fazendo a correção dos valores de insulina basal (diminuiram consideravelmente), eu pude perceber que para o diabético a corrida altera de duas formas a glicemia: durante o exercício, se a intensidade for baixa ou moderada, a glicemia desce, se a intensidade for alta a glicemia sobe (mas não muito). Depois da corrida - por mais incrível que pareça - a glicemia sobe (não imediatamente, mas após algum tempo).
Portanto, aquele carboidrato de ação lenta que eu consumia ia ser liberado no final da corrida e, juntamente com o aumento natural da glicemia após o esforço prolongado (depois de 45 minutos de corrida), os níveis de glicose subiam muito...
Por orientação da minha endocrinologista, passei a fazer duas alterações nos basais da bomba de insulina: durante a corrida: 50% da dose de basal e depois da corrida 120%. 
Em matéria de alimentação, uma fruta com casca: maçã, pêra, etc e se houver necessidade de correção, utilizo apenas 50% da insulina necessária, deixando, sempre, a glicemia em torno de 140mmg/dll.
Um dos meus treinos, para a Meia Maratona, de 18km eu saí com glicemia de 145mmg/dll e depois de 02 horas de corrida, estava em 117mmg/dll... Na chegada, um gatorade para repor os sais e ajudar a subir um pouco a glicemia e ajuste da bomba para 120%... 02 horas depois, a glicemia estava em 90mmg/dll, no pré-prandial do almoço... Controle é TUDO! 

De volta

Inicialmente, peço desculpas pela longa ausência de posts, mas é que eu andava tão ocupado com várias coisas que, efetivamente, não estava com tempo de parar na frente do computador para atualizar o blog...
Mas isso agora ficou para trás. Tenho muitas novidades: mudança de alimentação nos treinos, alterações dos perfis basais durante e após as corridas e a superação de um grande desafio que foi correr a Meia Maratona do Rio de Janeiro.
Tudo isso será postado e, agora, sem grande interrupções (espero).
Um abraço a todos.
Bruno
I run on insulin

segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Carboidrato de absorção rápida


Esse é o carboidrato de absorção rápida que tenho utilizado nos meus treinos. Em Natal eu compro nas drogarias Paiva ou na Nat&Diet... Tem resolvido, inclusive nas eventuais hipoglicemias... Tem vários sabores: natural, guaraná, morango e menta. Os meus preferidos são morango e guaraná. Fica a dica.

segunda-feira, 15 de novembro de 2010

"Rodízio de tênis e lesões"

Desde que eu comecei a dar umas corridinhas, me disseram que o ideal era alternar os tênis para que o corpo se adaptasse aos diferentes componentes, trazendo, assim, uma maior resistência, diminuindo o risco de lesão...
Pois bem. No ano passado, aproveitando uma viagem aos EUA, trouxe 02 pares do Asics Gel Kinsei II e fiquei usando alternadamente, cada treino usava um, de forma que, ao final do ano, teria usado cada um por cerca de 06 meses (essa foi minha conta...). O fato é que cheguei ao final do ano com uma tendinite no pé direito, na lateral do pé, perto do calcanhar. Resultado, mudei os "pisantes" e, ano novo, tênis novos...
Comprei um par de Asics Nimbus 11 e um par de Mizuno Creation 10. Tênis espetaculares!
Minha impressão: o nimbus é muito mais confortável, porém mais pesado.
Estive treinando com esses "pneus" durante todo o ano mas, no mês passado, comecei a sentir uma fiscada no pé direito que me pareceu conhecida...Durante uma prova de 10K, com o trecho quase todo plano, comecei a sentir a dor no pé direito (a mesma tendinite querendo voltar) e uma forte dos nas costas. Olhei para baixo e encontrei algo em que colocar a culpa: meus tênis... Não estava velho, mas todo treino com ele me dava uma dorzinha... Resultado: meu creation foi para o armário (em ótimo estado para passear no shopping).
Seguindo o conselho do treinador, comprei um Nike Vomero 5+ e, com ele, corri outra prova de 10k: resultado: nenhuma dor e prova feita com tranquilidade.
Para mim, tirei a conclusão de que o diabético não pode fazer a conta que todos os demais corredores fazem de que a cada 06 meses devem trocar de tênis... Pelo menos para mim esse prazo tem que ser menor.
Por via das dúvidas, marquei uma consulta médica para avaliar minha postura e pisada e, se for o caso, passar a utilizar uma palmilha. Até lá, continuo pensando que o prazo de validade dos tênis para o corredor diabético é de apenas 04 meses...
Um abraço e boa corrida para todos.